Docentes aprovam Greve dia 19

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Durante assembleia ocorrida na manhã de hoje, 15, no auditório da ADUFS, os professores e professoras reunidos aprovaram participação no Dia Nacional de Greves, Paralisações e Mobilizações, convocado pelas centrais sindicais para 19 de fevereiro, com fechamento da universidade e da rodovia. Essa é uma das prováveis datas que o governo anunciou para votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, da Reforma da Previdência.

Foi de entendimento geral que a greve do dia 19 acontecerá independente da data da votação no Congresso Nacional, pois existe possibilidade de ser adiada para 28 de fevereiro, em mais uma manobra para desmobilização dos sindicatos e organizações. Caso isso ocorra, as centrais decidiram, também, por convocar as categorias para realizar um Dia de Paralisações contra a Reforma da Previdência, em 28 de fevereiro.

Nos Estados, já há preparação para a construção do dia, e o Fórum dos Servidores Públicos Federais já está com um calendário extenso de ações. Ainda hoje, acontecerá Plenária Ampliada das centrais em Sergipe, às 18h, na CUT, com pauta para organizar a greve geral. A ideia é ampliar a pressão popular para enterrar de vez a reforma que quer acabar com a aposentadoria dos trabalhadores.

Durante essa semana de carnaval, houve inclusive protestos espontâneos da população expressando a indignação com os ataques do governo, cuja propaganda está cada vez mais desgastada. “Isso mostra que a ação nossa, firme, está dando resultado. A população está consciente da roubada de seus direitos”, afirmou o professor Olinto Silveira na assembleia.

Segundo o presidente da ADUFS, professor Airton Paula, ao longo de 2017 as categorias construíram um trabalho incisivo e constante de conscientização para os malefícios das contrarreformas, e isso está se refletindo em ações desesperadas do governo, como aparecer em programas televisivos para pedir apoio para a Reforma da Previdência. O professor Airton enfatizou que o dia 19 é a batalha final de uma guerra contra os ataques aos direitos da população e as categorias devem partir para o enfrentamento.

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