Presidente da ADUFS exalta unidade no Congresso do ANDES

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Airton Souza, presidente da ADUFS, ressaltou a unidade como necessidade no atual momento político (Roberto Oliveira/ADUFS)
Airton Souza, presidente da ADUFS, ressaltou a unidade como necessidade no atual momento político (Roberto Oliveira/ADUFS)

O 38º Congresso Nacional do ANDES-SN, que foi realizado na semana passada na UFPA, em Belém (PA), foi um passo fundamental para unificar os lutadores sociais diante dos ataques do governo Bolsonaro. Essa é a avaliação do professor Airton Souza, presidente da ADUFS.

Para ele, o chamado à unidade que deu o tom do Congresso surge como necessidade diante do momento de ataques aos direitos sociais. “O congresso foi realizado numa conjuntura muito adversa para o movimento sindical, para o trabalhador e para os professores. O novo governo tem planos maléficos para o setor público em geral e para a universidade em particular”, avalia Airton, que ressaltou o calendário de lutas aprovado para 2019.

“Primeiro a luta contra a reforma da Previdência, depois contra a Emenda Constitucional 95 (aprovada ainda durante o governo Temer, que limita investimentos em saúde e educação em 20 anos) e terceiro a defesa das liberdades democráticas. Esses são os três elementos principais que vamos encaminhar daqui pra frente”, explica o presidente da ADUFS.

Segundo Airton, a unidade entre centrais sindicais, movimentos sociais e ativistas políticos tem sido um dos balizadores da ADUFS.

“Desde 2014 que viemos insistindo na unidade das centrais. Em 2017 conseguimos realizar com unidade todas as greves gerais com grande sucesso – fomos um dos poucos estados em que foi feita de forma muito contundente nas quatro oportunidades em que foi convocada”, lembra.

“Agora, mais do que nunca, é necessário unidade porque estamos diante de um governo que vai nos atacar nos direitos que são de todos. Então não tem por que ficar um pro lado e um pro outro. Inclusive, conseguimos unanimidade na votação da centralidade da luta, que é o principal momento do Congresso. Foi aplaudido em pé, nunca ocorrera isso antes no ANDES-SN. Então temos que construir nas seções esses encaminhamentos”, finaliza.

O Congresso de Belém foi um dos maiores da história do ANDES-SN, reunindo mais de 600 professores de todas as regiões do país.  

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