O presidente da ADUFS, Airton Souza, convocou assembleia geral ordinária para esta quarta-feira (13), a partir das 9h30, no auditório do sindicato.

A principal pauta da assembleia será a Medida Provisória (MP) 873, editada pelo governo Bolsonaro na véspera do Carnaval, que acaba com a contribuição sindical na folha de pagamento. 

O texto, assinado pelo ministro da Economia Paulo Guedes, determina que a contribuição passe a ser paga por boleto bancário, após autorização expressa, individual e por escrito do trabalhador. 

"É um ataque direto aos sindicatos. É uma tentativa de nos encurralar por causa da nossa luta contra a reforma da Previdência", avalia a professora Beatriz Freitas, diretora administrativa e financeira da ADUFS, que tem acompanhado o tema. 

A secretária-geral do ANDES-SN, Eblin Farage, também acredita que a edição da MP 873 está ligada à luta sindical em defesa da Previdência. Segundo ela, o Sindicato Nacional está empenhado, inclusive analisando as medidas jurídicas cabíveis, para barrar mais esse ataque.

"Sabemos que o objetivo desse governo de extrema direita é enfraquecer as entidades de classe e favorecer os bancos.  Seu objetivo é nos enfraquecer para tentar aprovar a contrarreforma da Previdência, mas vamos lutar e resistir. Todas as medidas possíveis já estão sendo estudadas pelas assessorias aurídicas das entidades do funcionalismo público. Vamos lutar para barra essa MP", afirmou Farage em nota enviada às seções sindicais. 

Para aprofundar o debate sobre a MP 873 na assembleia, haverá as presenças do advogado Janilson da Silva Junior, do escritório de advocacia que presta assessoria para a ADUFS, e da professora Andréa Depieri, do Departamento de Direito. 

Confira a pauta completa:

1. Informes;
2. A MP-Medida Provisória 873 de 01/03/2019: A destruição financeira dos Sindicatos. Participação da Assessoria Jurídica da Adufs-SS – Dr. Janilson da Silva Júnior e da Prof.ª Dr.ª Andréa Depieri do Departamento de Direito da UFS;
3. Resolução do CONEP sobre a Liberdade de Cátedra. Participação do Prof. Dr. Roberto Rodrigues, Diretor do CCET e Relator do Processo no CONEP e do Prof. Dr. Ricardo Nascimento Abreu, Chefe do Departamento de Letras Vernáculas;
4. O que ocorrer.

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