Sucesso de atos pela educação fortalece greve geral de 14 de junho

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Luta pela educação fortaleceu mobilização para greve geral de 14 de junho (RobertoOliveira/ADUFS)
Luta pela educação fortaleceu mobilização para greve geral de 14 de junho (RobertoOliveira/ADUFS)

O grande sucesso dos atos pela educação nos dias 15 e 30 de maio, convocados por entidades dos estudantes, professores e demais trabalhadores, fortaleceu a mobilização para a greve geral de 14 de junho contra a reforma da Previdência.

Para se ter ideia, só no segundo dia de luta pela educação, milhões de brasileiros foram às ruas em 211 cidades, 26 estados e 9 países, segundo levantamento da UNE. Embalados pelo canto "unificou, unificou... é estudante junto com trabalhador!", os movimentos estudantil e sindical se encontraram nas ruas.

A força do #15M e do #30M saltou ainda mais aos olhos quando comparada com a mobilização do dia 26 de maio, a favor do governo Bolsonaro, que contou com pouca adesão nacional e concentrou-se nas capitais da região Sul e em São Paulo. 

"No dia 15 nós acordamos enquanto universidade pública, estudantes, professores e técnico-administrativos. Foi uma passeata extraordinária. Agora, no dia 30, fomos à rua contra as políticas do MEC, contra os cortes do governo Bolsonaro e principalmente como preparação para a greve geral do dia 14 de junho", afirma Romero Venâncio, professor de Filosofia da UFS e diretor da ADUFS. 

Para a presidente da UNE, Marianna Dias, a luta dos estudantes pela educação se soma às lutas dos demais trabalhadores. Nesse sentido, ela aponta as reivindicações por emprego e pela Previdência como centrais na conjuntura. 

“A UNE precisa estar vigilante para ser a vanguarda da luta. A luta por mais empregos, a luta contra essa reforma da Previdência e principalmente na defesa da educação de qualidade. São muitos os retrocessos que prejudicam os estudantes e trabalhadores. Não podemos deixar nada disso passar”, avalia a presidente da entidade, que também está mobilizando para a greve geral. 

Até então, as cinco principais centrais sindicais brasileiras aprovaram a contrução da greve geral de 14 de junho: CSP-Conlutas, CUT, CTB, UGT e Intersindical. O ANDES-SN também aprovou adesão à paralisação contra a reforma da Previdência, cuja tramitação começa a avançar nas comissões da Câmara dos Deputados. 

Em Aracaju, na última segunda-feira (3), aconteceu uma reunião das centrais sindicais com movimentos sociais para organizar a paralisação. Um novo encontro acontecerá nesta quinta (6), para definir os últimos detalhes. A ideia é parar o transporte público, bancos e comércio no período da manhã. À tarde, às 15h, um ato está marcado para a praça General Valadão - palco das últimas grandes manifestações. 

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