Centrais sindicais pressionam parlamentares e convocam nova manifestação pela Previdência

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Novas manifestações estão convocadas pro dia 12 de julho (RobertoOliveira/ADUFS)
Novas manifestações estão convocadas pro dia 12 de julho (RobertoOliveira/ADUFS)

Duas semanas após a greve geral de 14 de junho, as principais centrais sindicais do Brasil, entre elas a CSP-Conlutas, continuam a mobilização para barrar a reforma da Previdência.

Em reunião na semana do São João, 11 centrais sindicais definiram 12 de julho como novo dia nacional de mobilização e estratégias para continuar pressionando parlamentares em Brasília.

"Em reuniões com parlamentares de diferentes partidos políticos, reafirmamos nosso posicionamento contrário ao relatório substitutivo do deputado Samuel Moreira. Renovamos e destacamos a importância de reforçar a atuação junto ao parlamento e parlamentares, visando argumentar e tratar das questões e do conteúdo dessa nefasta reforma", afirma a nota unificada das centrais. 

No comunicado, as centrais também convocam suas bases sindicais e os trabalhadores a intensificar os esforços de barrar a reforma junto aos deputados e senadores, com manifestações em aeroportos e nas redes sociais, por exemplo. 

"Nosso estado de mobilização permanente, que deve ser debatido e confirmado em assembleia nos locais de trabalho, é a resposta para barrar a aprovação do projeto e também evitar que os pontos críticos sejam reintroduzidos no texto", defende o comunicado. 

"Declaramos que, em 12 de julho, realizaremos um Dia Nacional de Mobilização, com atos, assembleias e manifestações em todas as cidades e em todos os locais de trabalho, bem como estaremos unidos e reforçando o grande ato que a UNE (União Nacional dos Estudantes) realizará nesta data em Brasília, durante seu Congresso Nacional", acrescentam as centrais unificadas. 

Vale lembrar que o congresso da UNE, que protagonizou as grandes manifestações dos dias 15 e 30 de maio contra os cortes do governo Bolsonaro na educação, acontece entre 10 e 14 de julho em Brasília.

Assim, as centrais pensam em fazer valer mais uma vez a palavra de ordem que se espalhou Brasil afora: "unificou, unificou, é estudante junto com trabalhador". Confira abaixo a íntegra do comunicado!

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