Adufs realiza Assembleia e delibera permanência da mobilização para campanha salarial

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Na manhã da última terça-feira, 26,  a Adufs realizou Assembleia Ordinária. Na ocasião, as pautas foram os informes, agenda de lutas, campanha de sindicalização e o que ocorrer. Durante os informes, a direção comunicou que nos dias 6 e 7 de outubro haverá reunião da regional do Andes em Feira de Santana. Esse ciclo de reuniões também foi realizado em Alagoas e agora acontece nos municípios da Bahia.

 

O intuito é o restabelecimento de vínculos da nova gestão do Andes com a categoria docente, também foi informado que foi inaugurada uma nova seção sindical em Alagoas. Nas reuniões da Regional, além da campanha pelo reajuste salarial, também foi debatido o revogaço do Novo Ensino Médio.

 

A presidenta Josefa Lisboa destacou a reunião do Grupo de Trabalho de Políticas de Classe, Étnico-racial, Gênero, Diversidade Sexual (GTPCEGDS) que ocorreu no último final de semana, e contou com a participação de Milena para representar a direção da Adufs Sergipe.

 

“Um dos painéis discutiu os temas da justiça reprodutiva e a legalização do aborto, são pautas do Andes e por isso entrou no Congresso. Esse GT reúne debates relacionados aos grupos historicamente invisibilizados, envolve questões sobre as ações afirmativas, de gênero, discussões de extrema relevância, considerando que estamos vivendo na sociedade situações de assédio, um aumento da violência contra a mulher, de racismo, violência contra a comunidade LGBTQIA+ e que precisamos aprofundar a discussão na universidade”, enfatizou. 

 

No ponto sobre a mobilização para o reajuste salarial, Bartira Telles colocou que a posição do Governo Federal é de que não há verba no orçamento da LOA. No entanto, ela pontuou que a categoria continuará nas ruas pleiteando o reajuste, e que as centrais sindicais acreditam que há formas de pressionar para que a LOA seja alterada mesmo após a aprovação, pois há precedente dessa decisão em situações anteriores.

 

Mobilização é aprovada

Foi aprovada a continuidade da mobilização da categoria, não haverá paralisação. A ação está prevista para iniciar no dia 3 de outubro. Também com o objetivo de aumentar a adesão dos professores e professoras nos espaços de assembleia, será considerada a possibilidade de reuniões de forma híbrida.

 

Sobre a Campanha de Sindicalização, a diretoria comunicou aos sindicalizados e sindicalizadas que iniciará após recesso da universidade, e seguirá até o ano de 2024.

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