Docentes votam assembleia permanente

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Em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira, 11/12, os professores e professoras presentes rejeitaram a paralisação para o dia 12 ou 13/12, conforme encaminhado anteriormente pelas centrais sindicais, a fim de abarcar a data de votação da Reforma da Previdência, que por sua vez foi novamente adiada. Também votaram que a diretoria da ADUFS convoque Assembleia Geral Permanente por tempo indeterminado para assuntos da previdência.

Outro encaminhamento aprovado na assembleia foi realizar reunião do Grupo de Trabalho de Carreira para desenvolver material e tirar as dúvidas em relação à progressão docente e às perdas salariais da categoria docentes (leia artigo sobre o tema aqui).

Devido à falta de votos mínimos para aprovar a reforma – é preciso ter pelo menos 308 votos dos deputados – e com intuito de dificultar a mobilização das categorias, o governo federal vem anunciando e desmarcando as datas para votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287 na Câmara. As últimas notícias informam que existe a possibilidade de votação para 18 de dezembro, mas também se cogita que ela ocorra só no início do ano de 2018.

Para ter tempo hábil de acompanhar e dar uma resposta rápida aos desdobramentos no Congresso Nacional, os presentes aprovaram a Assembleia Geral Permanente para os assuntos que tratem da previdência social, para facilitar o desenvolvimento das assembleias dentro de sindicato, sem a necessidade do prazo mínimo de 48 horas para a convocação.

Mobilização nacional

Em reunião na sexta-feira, dia 08, em São Paulo, as centrais sindicais discutiram a continuidade das lutas nacionais contra a Reforma da Previdência e intensificação da mobilização nos próximos dias, com a palavra de ordem: “Se colocar em votação, o Brasil vai parar”. Ficou aprovado que a greve será convocada imediatamente caso seja marcada data para a votação. Confira aqui a nota unitária das centrais sindicais.

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