DEMOCRACIA DIRETA

Notícias

“Este é o começo do fim do golpe na UFS”. O professor Elyson Carvalho, do Departamento de Engenharia Elétrica da UFS, deu um bom panorama para a Assembleia Geral Universitária ocorrida nesta quarta-feira (13), na Praça da Democracia, Campus São Cristóvão.

Estudantes, docentes, categoria técnico-administrativa, pessoal da ativa, aposentadas e aposentados se “ajuntaram” debaixo do cajueiro da Praça da Democracia, também conhecida como Central Park, para definir os rumos da próxima gestão à Reitoria e Vice da instituição.

A professora Josefa Lisboa, presidenta da ADUFS, saudou a plenária e ressaltou o caráter histórico do processo. “É uma alegria pra nós construir este processo junto com as demais entidades. Esta assembleia universitária é extremamente importante, porque ela dará continuidade a um processo que organizamos há 40 anos”.  

O professor Romero Venâncio, do Departamento de Filosofia da UFS, ressaltou a importância de espaços de base e participação direta para recuperarmos os ritos democráticos na instituição. “Estes espaços são muito mais representativos que os espaços do Conselho. Onde os conselhos são eleitos, no céu? Nós não somos contra os conselhos, nós somos contra os conselhos serem o único órgão de deliberação desta universidade, e não pode ser.”

Após uma série de avaliações sobre o golpe institucional orquestrado pelo atual reitor da UFS, Valter Santana, e da tentativa de sequestro da Consulta Pública através da Resolução 44/2022/CONSU, mais de 250 pessoas demarcaram posição pela democracia de base na UFS.

Por maioria, a assembleia aprovou a realização da Consulta Pública Paritária, com voto de aposentadas e aposentados, transparente e organizada pelas entidades da comunidade acadêmica, representadas por ADUFS, SINTUFS, DCE-UFS e ASAP. A próxima Assembleia Geral Universitária acontecerá no dia 26 de março, mais uma vez na Praça da Democracia, e deverá escolher a Comissão Eleitoral pra organizar o rito da Consulta.

 

Veja também