Docentes da UFS ampliam mobilização contra FUTURE-SE

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Dezenas de professoras e professores da UFS se reuniram na tarde desta segunda-feira, 18/11, e definiram ações para ampliação das mobilizações de rejeição ao FUTURE-SE, projeto do Governo Federal que teve a primeira versão anunciada em julho e a segunda no mês de outubro.

Na reunião, realizada no auditório da ADUFS, foi reforçado o entendimento sobre a necessidade da UFS se somar às mais de 40 universidades e institutos federais, de todas as regiões do país, que já se posicionaram institucionalmente – reitorias, docentes, estudantes e técnico-administrativos – contra o FUTURE-SE.

Para tal, os/as docentes presentes à reunião apontaram uma série de medidas a ser intensificadas nos próximos dias, como produção de materiais com exposição dos argumentos que embasam a oposição ao projeto; diálogo com comunidade acadêmica de todos os campi da universidade; e realização de ações em conjunto com estudantes e técnico-administrativos, por meio da articulação entre ADUFS, SINTUFS e DCE.

Também foi discutido na reunião o fato do Reitor ter instituído, por meio de Portaria publicada em 6 de novembro, uma Comissão para fazer uma “análise do projeto FUTURE-SE” e, em até 15 dias, apresentar um relatório ao CONSU. A respeito disso, foi ressaltada a importância de que cada professora e professor procure os representantes dos Centros no CONSU para que, quando da discussão no Conselho, se posicionem expressando a posição da maioria da comunidade acadêmica.

De acordo com o professor Saulo Henrique Silva, presidente em exercício da ADUFS, o objetivo da reunião foi ampliar a mobilização da categoria docente. “Queremos barrar essa estratégia da Reitoria, que não consultou o conjunto da universidade. A comissão formada para elaborar um relatório, por exemplo, não tem nenhum técnico ou estudante. Não sabemos ainda qual o conteúdo do relatório que será apresentado ao CONSU, mas estamos nos antecipando para irmos a todos os campi e levarmos a posição do nosso sindicato, do SINTUFS e do DCE, que é de dizer não ao FUTURE-SE e de defesa da universidade pública, gratuita, laica e socialmente referenciada”, frisou.

    

    

    

    

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