Professoras e professores da Universidade Federal de Sergipe, reafirmaram, em mais uma Plenária, nesta segunda-feira (25/11), a rejeição integral ao FUTURE-SE e definiram novas ações contra o projeto do Governo Federal.

De acordo com o presidente da ADUFS, professor Airton de Paula, as mobilizações de toda a comunidade universitária da UFS devem ser em nível local e, ao mesmo tempo, articuladas nacionalmente. “A luta é para que esse projeto, que é a liquidação da universidade pública, não seja aprovado aqui na UFS, em qualquer que seja a instância, e também em nível nacional, para que não siga no Congresso Nacional”, destacou.

A professora do Departamento de Educação, Silvana Bretas, apontou como necessária a ampliação do trabalho de diálogo junto à categoria docente como estratégia de enfrentamento aos ataques. Para Bretas, “o principal desafio é colocar ainda mais o bloco na rua, aumentar a agitação contra o FUTURE-SE e fazer o trabalho de pé de ouvido, utilizando muita arte e muita cultura. Em guerras híbridas, como a que vivemos, a comunicação é a estratégia rainha. Devemos utilizá-la da melhor forma”.

Na mesma perspectiva de Bretas, a professora Tereza Cristina Santos, do Departamento de Serviço Social, ressaltou ser “fundamental o diálogo com a sociedade sobre todo o desmonte em curso, no sentido de potencializar essa indignação, que é coletiva”. 

Assembleia Docente

Além da ampliação das atividades e atos de rejeição ao FUTURE-SE, os/as docentes presentes à reunião aprovaram também a realização de uma Assembleia no próximo dia 3 de dezembro, tendo uma das pautas o indicativo de estado de greve.

Vale frisar que não se trata ainda de realização de greve docente, mas de iniciar o processo de discussão sobre a possibilidade do movimento grevista, como resultante de uma estratégia nacional, coordenada pelo ANDES – Sindicato Nacional e outras entidades de trabalhadores/as do serviço público federal.

Apoio à greve do SINTESE

Por fim, a reunião de docentes da UFS aprovou a elaboração de uma nota em apoio à Greve deflagrada pelos professores e professoras da Rede de Educação Básica, organizados no SINTESE, que tem início nesta terça (26).