Debate de São Cristóvão consolida caráter democrático da Consulta Pública para Reitoria e Vice da UFS

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Sonhos. Esperança. Desejos de mudança. Diversos foram os sentimentos que levaram estudantes, docentes e servidores técnico-administrativos a não deixar vaga uma cadeira sequer do auditório da Reitoria da Universidade Federal de Sergipe na noite dessa quarta-feira. Mais que isso: além da ocupação de todas as cadeiras na parte inferior e superior, muita gente acompanhou em pé as quase três horas de debate.

Foi um 11 de março histórico, uma bonita e representativa resposta às tentativas de deslegitimação da Consulta Pública para a Reitoria e Vice da UFS. A diversidade e pluralismo da comunidade acadêmica, que se fez presente no quinto debate entre as chapas que pleiteiam assumir a administração da universidade, não deixaram dúvidas sobre o caráter democrático de um processo que foi inaugurado em 1984, na época das Diretas Já! no país.

Essa é a décima Consulta Pública na UFS, sempre organizada e protagonizada pelas mulheres e homens de todas as idades, gêneros e cores que constroem a universidade no seu cotidiano.

Nesse quinto e penúltimo debate, confirmou-se aquilo que foi percebido nos debates de Laranjeiras, Itabaiana, Hospital Universitário e Glória: há um desejo real de participação dos que fazem a UFS na definição dos seus rumos. E a Consulta Pública, mais do que consolidada por docentes, estudantes e técnico-administrativos, é um instrumento que possibilita essa participação ampla.

Na opinião de Saulo Silva, presidente da Comissão Eleitoral da Consulta, “o debate no Campus central da UFS proporcionou um debate franco tanto entre as chapas, que puderam apresentar os seus projetos, quanto entre o público participante e as candidaturas sobre diversos pontos, como FUTURE-SE, assistência estudantil, pesquisa, ensino e extensão, dentre outros”.

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