ANDES aprova ações relacionadas ao Ensino Remoto Emergencial

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Um dos principais temas discutidos no 9º Conad Extraordinário do ANDES-SN, realizado entre os dias 28 e 30 de setembro, foi o Ensino Remoto Emergencial (ERE).

Após posicionamentos a respeito da questão, foi aprovada uma série de encaminhamentos, como: mobilização de esforços pelas seções sindicais contra o retorno presencial sem as condições sanitárias seguras; que a implementação do ensino remoto não seja colocada como alternativa ao ensino presencial; e, quando adotado o ERE, que sejam consideradas as desigualdades de acesso, de gênero, de raça, de classe, geracionais e todas aquelas que excluem pessoas, com planos de reparação e recuperação.

Também foi aprovado pelos professores e professoras presentes ao Conad que as seções sindicais devem elaborar, em conjunto com a categoria, um levantamento sobre as consequências do ERE e um plano com as necessidades que garantam o retorno presencial quando as condições sanitárias forem favoráveis.

De acordo com Emerson Duarte, da diretoria do ANDES-SN, o debate do Ensino Remoto Emergencial tem se configurado como tema central na conjuntura de pandemia. ‘‘O que deve ser observado, de imediato, é que a diretoria nacional do ANDES-SN atentou, desde o início, para essa realidade. Realizou, dessa forma, uma série de reuniões conjuntas dos setores para debater o tema e encaminhou ações concretas sobre o tema. Além disso, a Assessoria Jurídica Nacional (AJN) lançou notas técnicas sobre o tema para fundamentar as ações das seções sindicais e a direção nacional realizou e participou de um conjunto de lives com as seções sindicais para abordar o tema. O debate, dessa forma, perpassou pelo fortalecimento das resoluções sobre o tema, para potencializar as ações do sindicato no combate à implementação do Ensino Remoto Emergencial e denunciar o que já tem ocorrido em diversas instituições de ensino’’, ressaltou.

Na Universidade Federal de Sergipe, sem uma discussão ampla com o conjunto da comunidade acadêmica, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Conepe), em reunião no dia 2 de setembro, aprovou a retomada das aulas de forma remota, com início previsto para 19 de outubro.

Para a ADUFS, que pleiteou assento no GT que discutiu o Ensino Remoto Emergencial e se posicionou contra a medida, essa modalidade de ensino tende a ampliar desigualdes e provocar ainda mais adoecimentos, já que ignora tanto as diferentes realidades de acesso às tecnologias de informação e comunicação quanto as consequências da pandemia de covid-19 na saúde mental de docentes, discentes e técnico-administrativos.

Frente a este cenário, a ADUFS lançou uma consulta buscando compreender os anseios dos/as docentes da UFS como primeira ação de um monitoramento que será mais amplo e permanente. Os resultados da Consulta estão disponíveis aqui.

 

Texto escrito pela assessoria de comunicação da ADUFS, a partir de informações da Assessoria de Comunicação do ANDES-SN.

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