No dia em que o golpe militar que deu início à Ditadura civil-militar brasileira completou mais um aniversário, professoras e professores da UFS reafirmaram, em Assembleia Geral da categoria, a defesa da democracia e a luta contra os autoritarismos fora e dentro das universidades.

Nessa perspectiva de reivindicação democrática, a diretoria da ADUFS relatou que na reunião realizada com o reitor da instituição nesta semana foi reivindicado o compromisso com o protagonismo de docentes, estudantes e servidores técnico-administrativos em todos os processos eleitorais internos (de Centros, Campi e Reitoria).

Tendo chegado à Reitoria sem passar pela Consulta Pública organizada pelas entidades representativas da comunidade acadêmica, Valter Joviniano afirmou que a sua pretensão é, na próximo pleito para a administração da universidade, respeitar a Consulta e legitimar a candidatura mais votada pela comunidade.

Visando a garantia de eleições democráticas e paritárias para os Centros e Campi, a diretoria da ADUFS apresentou a proposta de revogação da portaria 196/2021 (que versa sobre a eleição para Diretores e Vice-Diretores do CCSA, CCET, CECH, CCBS, CCAA e Campus de Laranjeiras), a elaboração de uma nova portaria, incluindo também eleições para o Campus de Lagarto, e o uso do SIG Eleição.

A respeito desse assunto, o reitor informou que convidará diretores de Centro, ADUFS, SINTUFS e DCE para discutir a questão. Na Assembleia, as professoras e professores aprovaram a participação da entidade sindical nesta reunião (ainda sem data).

#VacinaparaTodaseTodos

Também durante a reunião, a diretoria da ADUFS reafirmou o que o conjunto da categoria docente tem expressado há meses: retorno às aulas presenciais apenas após a vacinação em larga escala e adequação a todas as recomendações de segurança sanitária dos órgãos de saúde pública.

O reitor da UFS manifestou que dará continuidade ao ensino remoto até que haja condições comprovadas para retorno em segurança e que, neste sentido, as portarias sobre o tema sairão com maior antecedência.

Ao final da Assembleia, a categoria reafirmou posicionamentos em defesa da vida e da saúde de toda a comunidade acadêmica, da democracia e autonomia na UFS e do caráter laico da Universidade Pública.