CONAD Extraordinário define ações em defesa da vida e contra ameaças à Educação Pública

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Fora Bolsonaro e Mourão, garantia de vacina gratuita para todas e todos, retorno imediato do auxílio emergencial de no mínimo R$ 600, intensificação da luta contra a Reforma Administrativa e demais ataques do Governo Federal contra os serviços públicos, as servidoras e servidores.

Essas foram as principais pautas defendidas pelo conjunto de professoras e professores que participaram do 11º CONAD Extraordinário do ANDES, realizado de forma remota, nos dias 27 de março e 3 de abril.

Nas discussões sobre a conjuntura nacional, foi consenso a avaliação de que a Educação Pública é um dos alvos prioritários do atual governo, seja nos cortes orçamentários, na intervenção na escolha de dirigentes e, ainda, na perseguição política a docentes e militantes sindicais.

Como resistência a este cenário, reforçou-se a necessidade de intensificação das ações em defesa da educação pública, gratuita, democrática, com autonomia em relação aos governos e referenciada socialmente.

Neste sentido, foi deliberado, ad referendum do próximo Congresso, a realização de Conad Extraordinários com intervalos de no máximo três meses, enquanto durar a pandemia, pautando a atualização da conjuntura, o plano de lutas dos Setores e as questões organizativas do ANDES-SN.

Os participantes do CONAD aprovaram também que, enquanto durarem as restrições às atividades presenciais, deverão ser realizadas reuniões conjuntas dos Setores das Instituições Federais de Ensino Superior e Instituições Estaduais/Municipais de Ensino Superior, preferencialmente mensais e precedidas por assembleias de base.

Do mesmo modo, considerando todas as limitações impostas pela pandemia de covid-19, o CONAD reafirmou a importância de articulação com demais setores da sociedade, sindicatos, movimentos sociais e populares, em defesa da vida e contra o governo Bolsonaro e seus ataques.

 

*Com informações do ANDES-SN

 

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